"EU E A MINHA CASA SERVIREMOS..." Josué 24
Celebremos nosso compromisso de sermos tementes e fiéis ao Senhor, com a nossa família, todos os dias da nossa vida.
Nas narrativas dos patriarcas em Gênesis, Siquém é o local do primeiro altar de Abrão (Gn 12.6) e a primeira terra comprada por Jacó para sua tenda (33.19). Nos dois casos, é o local de residência inicial dos patriarcas depois de suas longas jornadas vindos das terras de suas familias na Siria. Sua localização na região montanhosa pode servir de símbolo da habitação dos cananeus em geral, ou seja, os patriarcas entraram novamente em Canaã habitando em Siquém. É por lá que começam a tomar posse da terra prometida de Canaã, quer por meio da oferta de sacrificios ou da aquisição comercial. As conotações religiosas continuam quando Jacó enterra ali as imagens de divindades estrangeiras (35.4). (→ Gênesis: Teologia)
No livros de Josué, Siquém aparece como uma cidade de refúgio (Js 20.7; cf. 1Cr 6.67) e também como uma cidade levítica (Js 21.21). Sua proeminência gira em torno da renovação da aliança que Josué celebra com o povo, um acontecimento religioso que chega ao seu auge com o sepultamento dos ossos de José num pedaço de terra comprado por Jacó do pai de Siquém (o discurso de Estevão em At 7.16 lembra ainda dos corpos de outros patriarcas que foram trazidos do Egito e sepultados em Siquém). Com isso, encerram-se os acontecimentos da Siquém patriarcal, tendo a cidade como o centro da vida religiosa israelita, bem como de sua identidade política. Pode-se encontrar outras associações à região, especialmente aos montes Ebal e Gerizim, nas instruções referentes à proclamação das bênçãos e maldições da aliança a Israel (Dt 11.26–32; Js 8.30–35) e com relação ao altar do monte Ebal (Dt 27.1–26; cf. Nielsen, 37–85).
עָבַד Qal servir, trabalhar, ser um escravo, adorar (12)
עֶבֶד escravo, servo (12)
De Adão servindo ao Senhor em um Éden pré-queda (Gên 2:15) aos redimidos adoradores de Deus na Nova Jerusalém (Apoc 22), a adoração é um tema central da Escritura. Ao longo do Antigo Testamento, Deus admoestou seu povo a deixar de adorar ídolos (muitas vezes punindo-os por sua idolatria) para adorar a ele somente. A primeira metade dos Dez Mandamentos instrui os crentes sobre como amar a Deus com todo o seu coração, mente e alma. O livro mais longo da Bíblia (os Salmos) é uma coleção de canções de adoração que funcionavam como o hinário de Israel.
Acordo que Deus, por causa do seu amor (Deuteronômio 7:8–9), fez com o seu povo. Essa aliança (pacto, contrato, concerto) consistia no seguinte: o SENHOR, cumprindo sua promessa aos patriarcas (Gênesis 17:1–8; 28:13–15), era o Deus de Israel, e Israel era o povo do SENHOR (Êxodo 6:7; 19:4–6). Deus abençoava o povo, e este, por sua vez, obedecia a Deus (Deuteronômio 7:7–11). Em cumprimento à palavra do profeta Jeremias (31:31–34), Deus fez uma nova aliança, que foi confirmada ou selada pela morte de Jesus na cruz (Lucas 22:20; Hebreus 8:6–13; 9:15–22).
As alianças são uma série de tratados ou acordos que Deus fez com seu povo em diferentes estágios de sua história. Normalmente contêm promessas que serão cumpridas se as pessoas permanecerem fiéis a Ele; mas mesmo se não o fizerem, nunca serão completamente anuladas. Israel se afastou de Deus muitas vezes, e até mesmo rejeitou a salvação em Cristo, mas nunca foram abandonados por Deus. Os cristãos também são filhos das alianças e herdeiros por meio da esperança das promessas que elas contêm. Algumas promessas da aliança continuam a ser cumpridas no futuro, incluindo o reinado da paz eterna e a conversão do número total dos filhos de Israel a Cristo (Rom. 11).